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Dentista - Quanto mais parcelado a venda do seu tratamento, mais capital de giro sua clínica precisa


Dentista - Quanto mais parcelado a venda do seu tratamento, mais capital de giro sua clínica precisa

Dentista: Quanto mais parcelado a venda do seu tratamento, mais capital de giro sua clínica precisa ter em caixa!


Para os dentistas que gerenciam suas próprias clínicas, uma das preocupações financeiras é garantir um capital de giro adequado. Isso é especialmente relevante quando se trata de oferecer parcelamento nos tratamentos odontológicos.


Neste artigo, vamos explorar a relação entre o parcelamento de vendas e a necessidade de capital de giro, fornecendo insights valiosos para ajudar os dentistas a administrar suas clínicas de forma eficiente.


Parcelamento de tratamentos odontológicos


Oferecer opções de parcelamento é uma estratégia comum para tornar os tratamentos odontológicos mais acessíveis aos pacientes. Isso pode atrair mais pessoas em busca de cuidados dentários e aumentar a base de clientes da clínica. No entanto, é importante considerar o impacto financeiro desse parcelamento na gestão da clínica.


A importância do capital de giro


O capital de giro é a reserva financeira necessária para cobrir as despesas operacionais da clínica, como aluguel, salários, compra de suprimentos, despesas administrativas e outros custos fixos. É essencial ter um capital de giro sólido para garantir a continuidade das operações da clínica e evitar problemas de fluxo de caixa.


Relação entre parcelamento e capital de giro


Quanto mais parcelado for o pagamento dos tratamentos oferecidos pela clínica, maior será a necessidade de capital de giro em caixa. Isso ocorre porque a clínica precisa antecipar seus custos e despesas, mesmo que os pagamentos dos pacientes sejam feitos ao longo do tempo.


Ao oferecer opções de parcelamento, a clínica assume o risco de receber os pagamentos em prazos estendidos, enquanto suas obrigações financeiras continuam a surgir mensalmente. Sem um capital de giro adequado, a clínica pode enfrentar dificuldades em honrar seus compromissos, pagar fornecedores e manter a qualidade dos serviços oferecidos.


Gerenciando o capital de giro em clínicas odontológicas


Existem algumas estratégias eficazes para gerenciar o capital de giro em clínicas odontológicas que oferecem parcelamento:

  1. Planejamento financeiro detalhado: Realize uma análise minuciosa dos custos fixos e variáveis da clínica, considerando os prazos de pagamento e as receitas parceladas. Isso permitirá uma visão clara das necessidades de capital de giro e ajudará na tomada de decisões financeiras mais informadas.

  2. Negociação com fornecedores: Busque acordos vantajosos com fornecedores, como prazos de pagamento estendidos ou descontos por pagamento à vista. Isso pode aliviar a pressão sobre o capital de giro, permitindo que a clínica administre melhor seus recursos financeiros.

  3. Acompanhamento rigoroso das receitas e despesas: Mantenha um controle preciso das entradas e saídas de dinheiro, monitorando os pagamentos parcelados e as despesas da clínica. Isso ajudará a identificar possíveis problemas de fluxo de caixa com antecedência e a tomar medidas corretivas.

  4. Reserva de capital de giro: Destine uma parte das receitas para a constituição de uma reserva de capital de giro. Essa reserva será uma proteção financeira em caso de imprevistos ou períodos de menor movimentação na clínica.


 

Exemplo prático de cálculo de necessidade de capital de giro para uma clínica odontológica


Vamos considerar um exemplo hipotético para ilustrar a necessidade de capital de giro em uma clínica odontológica com base nos parâmetros hipotéticos.


Custo operacional mensal: R$ 20.000,00

Refere-se ao valor dos custos fixos (aluguel, água, luz, telefone, funcionários e impostos sobre folha de pagamento, etc.)


Prazo médio de pagamento aos fornecedores: 30 dias

Refere-se ao prazo médio para pagar seus fornecedores como protético, dentistas comissionados, dental, etc.)


Prazo médio de recebimento dos pacientes: 12 parcelas mensais

Neste caso estamos utilizando um exemplo de uma clínica que financia o tratamento dos seus pacientes em 12 parcelas mensais (pagamentos de 30 em 30 dias).


Nesse exemplo, vamos supor que a clínica tenha uma receita mensal de R$ 40.000,00, proveniente do parcelamento dos tratamentos. Cada parcela é de R$ 3.333,33.


Com base no prazo médio de recebimento dos pacientes de 12 parcelas mensais, a clínica receberá R$ 3.333,33 por mês referente a cada paciente que iniciou o tratamento.


No entanto, a clínica possui custos operacionais mensais de R$ 20.000,00, que precisam ser cobertos independentemente das entradas de receita. Isso significa que a clínica terá um déficit de R$ 16.666,67 por mês (R$ 20.000,00 - R$ 3.333,33) enquanto os pacientes pagam suas parcelas.


Considerando que o prazo médio de pagamento aos fornecedores é de 30 dias, a clínica precisará ter um capital de giro suficiente para cobrir os custos operacionais durante esse período.


Portanto, nesse exemplo, a clínica precisará de um capital de giro inicial de pelo menos R$ 16.666,67 (valor do déficit mensal) multiplicado por 1,5 (considerando uma margem de segurança), totalizando aproximadamente R$ 25.000,00 para garantir a continuidade das operações sem problemas de fluxo de caixa.


É importante ressaltar que esses números são apenas um exemplo hipotético e podem variar de acordo com a realidade de cada clínica odontológica. Recomenda-se fazer uma análise financeira detalhada e consultar um profissional especializado para determinar a necessidade de capital de giro específica para cada caso.



Conclusão


Para os dentistas que oferecem parcelamento nos tratamentos odontológicos, é essencial ter uma compreensão clara da relação entre parcelamento e necessidade de capital de giro. Um planejamento financeiro sólido, negociações estratégicas com fornecedores e um acompanhamento rigoroso das finanças são fundamentais para garantir a saúde financeira da clínica.


Ao gerenciar adequadamente o capital de giro, os dentistas podem oferecer opções de parcelamento aos pacientes, ao mesmo tempo em que mantêm a estabilidade financeira da clínica. Dessa forma, é possível expandir a base de clientes e garantir uma gestão eficiente do negócio odontológico.


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