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Como Montar um Orçamento Realista para Uma Clínica Odontológica


Como Montar um Orçamento Realista para a Clínica Odontológica
Passo a Passo para Criar um Orçamento Realista

Passo a Passo para Criar um Orçamento Financeiro Realista Para Sua Clínica Odontológica


Gerenciar uma clínica odontológica envolve mais do que apenas atender pacientes e realizar procedimentos. O sucesso financeiro de um consultório depende diretamente da capacidade de planejar e controlar os recursos. E, para isso, um orçamento bem estruturado é indispensável.


Muitos dentistas acabam negligenciando essa parte administrativa, o que pode resultar em desequilíbrio financeiro, falta de caixa para emergências ou até mesmo prejuízos. Mas não se preocupe! Vou te mostrar, de forma prática e simples, como montar um orçamento realista para a sua clínica odontológica, garantindo mais segurança e previsibilidade financeira.


 

Por Que o Orçamento é Essencial?


O orçamento funciona como um mapa financeiro. Ele permite que você visualize o que entra e o que sai da clínica, ajudando a:


  • Evitar surpresas: Você sabe exatamente quanto precisa para cobrir os custos mensais.

  • Planejar investimentos: Dá clareza para saber se há espaço para compra de equipamentos ou reformas.

  • Identificar desperdícios: Auxilia na redução de gastos desnecessários.

  • Aumentar a lucratividade: Permite ajustar preços e estratégias conforme as necessidades financeiras.


 

Passo a Passo para Criar um Orçamento Realista


Agora vamos colocar a mão na massa. Vou dividir o processo em etapas claras para facilitar o entendimento.


1. Levantamento do Faturamento Mensal


Primeiro, você precisa saber quanto a clínica fatura, em média, por mês.

Inclua:


  • Consultas e procedimentos realizados.

  • Vendas de produtos (escovas, cremes dentais, etc.).

  • Convênios ou parcerias.


Exemplo:Se você realiza 100 procedimentos ao mês com valor médio de R$ 300 cada, o faturamento será:


100 × 300 = R$30.000


2. Liste Todos os Custos Fixos


Custos fixos são aqueles que não variam de acordo com o número de pacientes atendidos. Eles precisam ser pagos todo mês, independentemente do movimento na clínica.


Exemplos de Custos Fixos:


  • Aluguel: R$ 4.000

  • Salários (secretária, auxiliar): R$ 6.000

  • Contas de água, luz, internet e telefone: R$ 1.200

  • Licença de software de gestão: R$ 400


Total de Custos Fixos:


4.000 +6.000 +1.200 +400 = R$11.600



3. Levante os Custos Variáveis


Esses custos variam conforme o volume de atendimentos realizados. Quanto mais procedimentos, maior o gasto com materiais e insumos.

Exemplos de Custos Variáveis:


  • Materiais odontológicos (resinas, anestésicos): R$ 4.000

  • Laboratórios (próteses, alinhadores): R$ 3.500

  • Equipamentos descartáveis (luvas, máscaras): R$ 800


Total de Custos Variáveis:


4.000 + 3.500 + 800= R$8.300


4. Adicione Despesas Operacionais


Aqui entram despesas que mantêm a clínica funcionando, mas que não estão diretamente ligadas ao atendimento.


Exemplos:

  • Marketing e redes sociais: R$ 1.000

  • Manutenção de equipamentos: R$ 500

  • Limpeza e conservação: R$ 700


Total de Despesas Operacionais:


1.000 + 500 + 700 = R$2.200


 

5. Calcule o Lucro Líquido Mensal


Agora, vamos calcular o lucro líquido da clínica, subtraindo todos os custos e despesas do faturamento.


Faturamento − (CustosFixos + CustosVariaveis + DespesasOperacionais)


Exemplo:


30.000 − (11.600 +8.300 +2.200) = R$7.900


Esse é o valor que realmente sobra no caixa da clínica ao final do mês, após todos os gastos.


 

Como Tornar o Orçamento Ainda Mais Preciso?


Estabeleça uma Margem de Segurança


Adicione 10% ao valor total dos custos e despesas como reserva para imprevistos.


(11.600 +8.300 +2.200) ×1,1 = R$24.310


Isso garante que pequenos aumentos ou despesas emergenciais não comprometam o caixa.


Reavalie o Orçamento Mensalmente


A cada mês, revise o orçamento para ajustar possíveis variações nos custos e na receita. Essa prática mantém o planejamento atualizado e reflete a realidade financeira da clínica.


Categorize Despesas por Prioridade


Separe as despesas em três categorias:


  • Essenciais: Aluguel, salários, materiais básicos.

  • Necessárias, mas ajustáveis: Marketing, manutenção preventiva.

  • Extras: Treinamentos, decorações, reformas.


Isso permite cortes rápidos em momentos de necessidade, sem comprometer o funcionamento da clínica.


 

Conclusão


Montar um orçamento realista para a clínica odontológica é o caminho para garantir saúde financeira e crescimento constante. Esse planejamento não apenas evita surpresas desagradáveis, mas também permite investir com mais segurança e tomar decisões com base em números concretos.


Com o controle nas suas mãos, você transforma a gestão da clínica em uma ferramenta poderosa para alcançar resultados cada vez melhores, beneficiando não apenas o negócio, mas também o bem-estar dos seus pacientes.


Para mais informações sobre nosso trabalho e como podemos ajudar sua clínica ou consultório, entre em contato!



Senior Consultoria em Gestão e Marketing

Referência em gestão de empresas do setor de saúde

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