Errar na gestão financeira da sua clínica odontológica não só traz prejuízos como pode leva-lá a falência.
Afinal de contas, a falta de controle e gestão financeira afeta os fundamentos do negócio e compromete sua capacidade de pagamento das contas mensais, de negociação e investimento.
Não é a toa que as falhas na gestão financeira estão entre as principais razões da falência prematura de muitas clínicas odontológicas no país.
Será que você também está cometendo erros na gestão financeira da sua clínica odontológica sem perceber?
Acompanhe nesse artigo e evite colocar a sua clínica odontológica em risco.
As ameaças da má gestão financeira de clínicas odontológicas
O principal fator de sobrevivência de uma clínica odontológica é a excelência na gestão financeira.
Gerir as finanças de uma clínica significa garantir que ela possa honrar com seus compromissos financeiros, seja com o governo, com seus fornecedores, parceiros e funcionários.
Sem dinheiro em caixa e sem recursos para investimentos sua clínica acaba tendo que se endividar buscando dinheiro "caro" no mercado financeiro e entrando nas estatísticas de empresas que acabam fechando prematuramente no Brasil.
Claro que o cenário econômico brasileiro influencia nos resultados da sua clínica, porém, a falta de planejamento e gestão financeira agrava e contribui para que clínicas de todo o Brasil fechem as portas, mesmo quando estão com um bom fluxo de pacientes.
4 erros de gestão financeira de clínicas odontológicas a evitar
Evite esses equívocos na gestão financeira da sua clínica odontológica:
1 - Confundir o dinheiro da clínica com o dinheiro pessoal
Sem dúvidas, o erro número 01 que a maioria dos proprietários de clínicas odontológicas comete.
Parece simples e claro de que as contas da empresa devem ser separadas das contas dos sócios. E de fato é. Mas, depois de 24 anos atuando no mercado de consultoria para odontologia podemos afirmar que são raras as clínicas que separam completamente a contabilidade pessoal da empresa.
É comum que os sócios façam retiradas de caixa para pagar contas pessoais, na maioria das vezes, sem controle nenhum.
No momento que a clínica precisa pagar alguma conta da empresa não há saldo suficiente e os sócios são obrigados a recorrer a empréstimos e financiamentos.
Outra consequência desse tipo de atitude equivocada é que o sócio acredita que não está ganhando o suficiente, pois as retiradas mensais comprometem o pro-labore mensal, ou seja, o "salário do sócio" estipulado no contrato social.
É preciso mencionar ainda que esse tipo de atitude pode gerar vários problemas com o fisco e gerar complicações na prestação de contas de questões tributárias da clínica e dos sócios.
02 - Não manter o controle das contas a pagar e a receber
Esse é um erro clássico de gestão financeira de clínicas odontológicas: não lançar as contas a pagar e receber da empresa ao longo do tempo.
Se não houver um controle diário das entradas e saídas de caixa da clínica, não existirá uma forma de saber se haverá saldo suficiente para pagar as contas nos próximos dias e quais recebimentos estão programados.
A conciliação bancária diária com o caixa é fundamental para verificar se o que foi vendido está de fato sendo recebido pela clínica.
A pior consequência da falta de controle do fluxo de caixa é que a clínica fique sem saldo para honrar compromissos assumidos, tendo que arcar com juros, multas e até mesmo com problemas de negativação junto a órgãos de crédito.
03 - Perder o controle do caixa
Fluxo de caixa é um "ser vivo" e precisa ser alimentado, observado e controlado diariamente.
O fluxo de caixa é a principal ferramenta de gestão financeira gerencial para o gestor de uma clínica odontológica.
Ao descuidar do fluxo de caixa, o gestor nunca saberá se terá dinheiro para honrar compromissos, fazer reinvestimentos para crescimento do negócio ou mesmo para ampliação do negócio.
O caixa projetado é a ferramenta de gestão da clínica odontológica que permite avaliar a saúde financeira de uma clínica ao longo de um horizonte de tempo.
Ele dá previsibilidade e antecipação de potenciais problemas, como por exemplo, verificar que vai faltar dinheiro meses a frente e tomar as atitudes necessárias como fazer campanhas de marketing, cortar custos, buscar investimentos, etc.
04 - Fazer confusão entre custos e despesas
Muito comum entre o pessoal de odontologia é fazer confusão entre custos e despesas.
Não se trata apenas de uma questão de conceitos, mas é muito importante que você como gestão da sua clínica entenda a diferença desses dois componentes na sua clínica:
Custos: São todos os gastos necessários para produzir o serviço direto prestado na sua clínica, como um tratamento de canal, uma prótese dentária, ou um implante dentário. Isso envolve o material direto usado no tratamento e também os custos da mão de obra (dentista, ASB, etc.)
Despesas: gastos fixos para manter a atividade da empresa independente do volume de vendas, como aluguel, honorários contábeis, internet, etc.
Entenda que na hora de reduzir os gastos é importante focar naqueles que não comprometem o desempenho, a qualidade e a produtividade.
Pense, se você cortar custos, como trocar o seu protético de excelência por outro de segunda linha, poderá estar dando um tiro no pé, já que a qualidade do trabalho será diretamente afetada.
Da mesma forma, é preciso controlar as despesas da clínica para que não aumentem demais e comprometam o equilíbrio do negócio.
Conclusão
A gestão financeira de clínicas odontológicas se faz com pessoas capacitadas, tecnologia e processos.
Nós podemos apoiar sua clínica odontológica organizando suas finanças, tornando sua gestão mais ágil e dando visibilidade para os seus principais indicadores financeiros.
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